Segunda Temporada do * My Angel .
1° Capitulo.
- TITIA, SOCOLO.
– Meu sobrinho, o Pedro de 1 ano e poucos meses, veio correndo, ou tentando
andar o mais rápido que podia sem cair, da sala até a cozinha, onde eu estava
preparando um prato especial para a festa que ia ter na casa do Cody. Hoje é
exatamente dia 5 de agosto, e amanhã começa as aulas. É as férias de julho não
duram tanto tempo assim como pensamos.
Na casa da minha mãe, a cozinha é bem
grande, então demorou um pouquinho até ele chegar a mim.
- TITIA, TITIA. – Ele disse desesperado, sem olhar para trás. Apenas correndo,
ou fazendo o melhor de si.
- Que foi amor da tia, o que houve? – Eu disse tirando o tabuleiro de dentro do
fogão e botando em cima da mesa.
- Titia socolo. – Ele disse estendendo
os bracinhos para eu o pegá-lo no colo. Botei uma toalha de prato por cima do
meu “prato especial” para não dar moscas e pequei-o no colo.
- O que houve, conta pra tia? – Eu disse e ele fez um sinal de sim com a
cabeça.
- O tio ôdy que me pega. – Ele disse,
é ele ainda não consegue falar o “Co” de Cody.
- Pedrinho, cadê você? – Escutei o Cody gritar da sala.
- Socolo titia, socolo.- Ele começou a se agitar no meu colo.
- Ele quer brincar? Então vamos brincar! – Ri e olhei para o Pedrinho que
sorriu de volta, com aquele sorriso de 4 dentinhos e com mais 2 nascendo.
Como a festa do Pedrinho de dois aninhos
já esta próxima, as bolas, e a decoração já foi comprada. Fui até o quarto de
hospedes onde estava tudo, e peguei algumas bexigas (Bolas de festa).
Fui até a torneira d’água na varanda
atrás da casa, perto da piscina, e as enchi de água. Peguei algumas arminhas
d’água que tinha lá e enchi tudo. Olhei para o relógio, e faltavam ainda duas
horas para a festa na casa do Cody começar. E todos estavam lá ajudando, e eu e
o Cody, bem ou mal, estávamos cuidando do Pedrinho.
- Pedrinho chama o tio Cody aqui. – Eu disse depois de enchermos tudo. As
arminha estavam cheias em um canto ao meu lado escondidas, e o balde cheio de
bexigas, também estava ao meu lado escondido, e eu? Também estava escondida.
- TIO ÔDY, TIO ÔDY. – Pedrinho o chamou e Cody veio correndo de dentro de casa.
- Ahãa. Te achei Pedrinho, agora o tio Cody vai te dar um ataque de cócegas.
- Socolo titia. – Pedrinho veio
correndo, e o Cody veio correndo, lê se: fingindo estar correndo, mais ele
estava mesmo batendo o pé no chão e andando devagarzinho atrás do Pedrinho.
Pedrinho se escondeu atrás de mim, e só
assim o Cody me viu, pro azar dele eu estava segurando uma super arminha
d’água.
- SHARAM. – eu disse e o molhei todo. E pro meu azar, a água da arminha acabou.
Ele me olhou e eu sorri. Para a minha sorte ainda tinha duas arminhas maiores e
um pequenininha; e um balde de bexigas cheiinhas d’águas prontas para serem
tacadas em alguém.
Peguei o balde e comecei a tacar no
Cody.
- Vem Pedrinho ajudar a tia. – Eu disse e Pedrinho meteu a mão no balde para
pegar as bexigas.
- Poxa assim não vale. Dois contra um. – Cody disse com a mão na frente do
rosto, e a outra na frente das partes intima, sabe? Para ele ter a certeza que
ninguém vai acertá-lo ali.
- HAHAHA. Sofra. – Eu disse tacando a última bexiga nele. Eu olhei para o
Pedrinho.
- Oh-Oh. – Pedrinho disse, e eu e ele olhamos para o Cody. Cody riu. Só deu
tempo de pegar uma das armas grandes para mim e uma pequenina para o Pedrinho.
Dei meia volta na piscina, quase morrendo e parei para observar o que o Cody ia
fazer.
A primeira coisa que o Cody fez: pegar a
arminha que sobrou. A segunda: Enche-la, porque eu não seria tão burra de
deixar uma arminha cheia para ele assim. Isso deu tempo do Pedrinho me
alcançar.
- Titia, ela vai pega a gente. – Pedrinho disse e eu não tirei os olhos do Cody
nem para olhar para ele, do jeito que o Cody é, é bem capaz dele me pegar
desprevenida.
- Claro que não. A gente corre muito, vamos correr ta bom? – Eu disse e ele
riu.
- Ta bom titia. – Ele disse.
Cody acabou de encher a arminha d’água e
tentou vim atrás de mim, mas eu corri, então ele pegou o Pedrinho, que estava
na frente dele, e jogou/botou ele na piscina pequena, a que minha mãe fez,
praticamente para ele. Sabe como é avó coruja né?
- Você não vai fugir de mim pra sempre coração. – Cody disse e eu ri entre a
minha respiração falha, estava cansada de tanto correr dele.
- É mais da pra tentar. – Eu disse.
Depois de 2 minutos correndo do Cody, e
ele tacando água em mim e eu nele. E o Pedrinho na piscina brincando com o seu
eterno patinho de borracha:
- Ta bom eu me rendo. – Eu disse e ele riu.
- Sabia que você não ia aguentar para sempre. – Ele disse se aproximando de
mim.
- Amor não faz isso, você sabe que eu te amo. – Eu disse e fiz carinha do gato
do Shrek.
- Aa sem apelar pro modo “eu te amo, não faz isso”. – Ele disse e eu ri. Ele já
estava na minha frente.
- Então me da um beijo antes. – Eu disse e ele parou para pensar.
- Apesar de esse ser um pedido irrecusável, não amor. – Ele disse.
- Porque? – Eu disse meia triste.
- Porque se eu te der um beijo eu não vou querer mais parar, daí você vai me
enlouquecer, e no final, você vai acabar conseguindo o que quer. – Ele disse. –
É sempre assim.
- Haha ‘ Então ta. – Eu disse, dessa vez quem estava se aproximando dele era
eu.
- Opa, opa, opa. – Ele disse e eu parei.
- Que foi? – Eu disse.
- Não faz essa cara. – Ele disse chegando para trás quando eu me aproximava.
- Porque? – Eu disse fazendo a carinha de mal, a carinha que ele falou para eu
não fazer.
- Porque assim você me deixa louco. – Ele disse e eu ri. Até que eu parei de
frente para ele.- Amor eu te amo, mas brincadeira é brincadeira. – Ele me
molhou com a pistola d’água e eu o empurrei para a piscina.
- Brincadeira é brincadeira. – Eu repeti o que ele disse e ele riu. Ele nadou
até a beirada da piscina, e com um impulso, me puxou também.
- Brincadeira é brincadeira. – Ele disse quando eu já estava dentro da piscina.
- Seu chato. – Eu disse jogando água nele.
- O chato que você ama. – Ele disse me puxando para perto dele. – Lembra
daquele beijo que você me propôs há uns dois minutos atrás? Então, eu o quero
agora. – Ele disse e eu ri.
Ele encostou os nossos lábios e chegou a
dar um choque térmico, só que dessa vez, quem estava gelado era ele, e eu
quentinha. Ele pediu passagem para a língua e eu dei. Meus braços
automaticamente envolveram em seu pescoço e minhas pernas se prenderam na sua
cintura. E as mãos deles segurando a minha cintura, como sempre.
- Que nojo, eca. – Pedrinho disse e eu e o Cody rimos entre o beijo.
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O que acharam? Esta legal? Desculpe eu ter demorado para postar, eu tive que viajar. Continuo depois de 10 comentários. Beijinhos *--* '